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Práticas de Avaliação Pedagógica turma T1 23/24

Apresentação

Com a entrada em vigor da legislação de 2018, a avaliação das aprendizagens está associada à pedagogia e ao currículo. O caráter formativo da avaliação é um dos pilares da melhoria do processo de ensino/aprendizagem. A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos diversos domínios curriculares, permitindo o envolvimento dos alunos no processo da regulação das suas aprendizagens, fundamentar o apoio às mesmas, em articulação com dispositivos de informação dirigidos aos pais e encarregados de educação.A avaliação formativa atua como um «processo de autoavaliação com a interferência do professor reduzida ao mínimo» (Fernandes, 2006). O principal obj. é «colher dados para reorientação do processo [...] no sentido de apontar falhas, aprendizagens ainda não conseguidas, aspetos a melhorar.» A mudança das práticas docentes, relativamente a esta matéria, sobrevém, igualmente, quando se encaram os processos de recolha de informação numa perspetiva formativa e formadora, disponibilizando aos alunos critérios e respetivos descritores de desempenho de tarefa e recursos educativos, que anteriormente eram criados e utilizados apenas pelo professor, designadamente os recursos digitais, que devem ser postos ao dispor da aprendizagem.Ao construírem-se ferramentas de apoio à aprendizagem e à avaliação, que incluem contributos dos alunos, é-lhes oferecida a possibilidade de adquirirem essential skils para o século XXI.

Destinatários

Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

-Promover o desenvolvimento de competências dos docentes, no âmbito da avaliação em geral e em particular da avaliação pedagógica. - Melhorar a qualidade das aprendizagens dos alunos. - Planificar para envolver os alunos nos processos de avaliação. - Elaborar rubricas de avaliação que permitam criar referenciais de avaliação formativa e sumativa. - Desenvolver a qualidade do feedback dado aos alunos. - Promover o trabalho colaborativo e a partilha de experiências entre formandos, com vista à implementação das orientações constantes nos normativos legais.

Conteúdos

1. Apresentação da ação; 2. Enquadramento curricular- análise de documentos de referência; 3. Avaliação pedagógica: conceito, fundamentos e propósitos; 4. Referenciais de avaliação: Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, Aprendizagens Essenciais, Estratégia Nacional de Cidadania e desenvolvimento- planeamento atinente ao contexto real de aprendizagem; 5. Elaboração de tarefas com e em fins classificatórios; 6. Critérios de avaliação de tarefas, descritores de desempenho e standards; 7. Apresentação de trabalhos; 8. Conclusões, avaliação e encerramento da ação. Esta formação visa edificar práticas significativas de mudança na sala de aula, com vista à (re)criação e contextualização do currículo num ambiente inovador e colaborativo e cooperativo que assegure o desenvolvimento profissional dos docentes e o desenvolvimento da autonomia e participação dos alunos nos processos de aprendizagem, assegurando a sua autonomização .Do mesmo modo, pretende-se refletir de forma sistemática sobre as práticas pedagógicas e avaliativas e o seu reflexo nas aprendizagens dos discentes; conceber procedimentos de recolha de informação instrumentos de monitorização e avaliação das experiências de aprendizagem ancoradas nos pressupostos teóricos e práticos da flexibilidade e integração curricular, bem como sobre as potencialidades do trabalho colaborativo, enquanto prática profissional inerente à docência.

Metodologias

A metodologia será teórico-prática, combinando momentos de exposição de conteúdos com reflexão participada, a partir de tarefas realizadas individualmente e/ou em grupo. Na componente teórica- metodologia mais expositiva, centrada na transmissão de conteúdos de referência e estruturantes e, por outro lado, a leitura orientada de textos de natureza científica e normativa. As exposições teóricas far-se-ão com o recurso a suportes audiovisuais e a textos previamente selecionados, mas assumindo uma metodologia dialógica e de interação permanente entre formadora e formandos. Na componente prática, privilegiar-se-á uma dinâmica de natureza mais ativa, centrada na discussão, partilha e reflexão entre os formandos, recorrendo a diferentes técnicas pedagógicas potenciadoras da aprendizagem, designadamente a discussão partilhada sobre análise de situações reais e casos- tipo e práticas de reflexão/auto supervisão, mobilizadoras dos conceitos e conteúdos da formação, de cariz teórico-prático.

Avaliação

O regime de avaliação dos formandos contempla uma perspetiva formativa, realizada durante a formação, para promover o desenvolvimento das aprendizagens com vista ao ajustamento de processos e estratégias avaliativas e, no final da formação, uma avaliação final sumativa que incidirá em: - Participação/Contributos: - Participação nas sessões (dinâmica da participação e qualidade das intervenções) - Trabalho de aplicação de conteúdos: - Conceção, desenvolvimento e avaliação de recursos educativos (qualidade dos materiais produzidos e evidências do trabalho desenvolvido quanto aos procedimentos de recolha de informação). Avaliação quantitativa na escala de 1 a 10 valores, com menção qualitativa de: Excelente - de 9 a 10 valores; Muito Bom- de 8 a 8,9 valores; Bom - 6,5 a 7,9 valores; Regular - 5 a 6,4 valores; Insuficiente - 1 a 4,9 valores

Bibliografia

Blanco, A. (2008). Las rúbricas un instrumento útil en la evaluación de competencias. En Prieto, L. (Coord.), Blanco, A., Morales, P. Y Torre, J.C. La enseñanza universitaria centrada en el aprendizaje: estrategias útiles para el profesorado. Barcelona: Octaedro-ICE de la Universidad de Barcelona.Brookhart, S. (2012). How to create and use rubrics for formative assessment and grading. Alexandria, VA: ASCD.Cabral, I., e Alves, J. M. (2016). Um Modelo Integrado de Promoção do Sucesso Escolar (MIPSE) - A voz dos alunos. Revista Portuguesa de Investigação Educacional, vol. 16..Fernandes, M. (2002). Métodos de avaliação pedagógica. In P. Abrantes & F. Araújo. Reorganização Curricular do Ensino Básico. Avaliação das Aprendizagens. Das concepções às práticas (pp. 67- 74).

Observações

Modalidade de Pagamento: Associado/a: 40€ Não Associado/a: 85€ TRANSFERÊNCIA BANCARIA para o IBAN PT50003503550003809353096  SUBMETA o comprovativo de pagamento na sua área pessoal do CFAMM ATENÇÃO: As inscrições só ficam validadas/confirmadas após o respetivo pagamento e a submissão do comprovativo Pedido de mais Informações para : T. 218 246 020 ou  cfamm@assp.pt  NOTA: Os/as associados/as deverão ter as quotas regularizadas Após a conclusão da ação, o certificado ficará disponível. na sua área pessoal Caso pretenda envio por via postal, o custo é de €5,00

Formador

Maria Júlia Ribeiro

Início: 14-03-2024
Fim: 16-05-2024
Acreditação: CCPFC/ACC-113230/21
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 25 h
Local: Plataforma zoom